Google se junta-se à Microsoft
Há poucos dias descobrimos que a multinacional norteamericana Microsoft impedia o acceso ao popular programa de mensagem instantânea “Messenger” desde Cuba. Agora outra multinacional, Google, impide o uso aos cidadão s cubanos a seu novo serviço: Google Wave (ainda em fase de testes). Esta plataforma conjuga conversaçoes e documentos mediante os quais os internautas podem comunicar-se y colaborar com maior eficiência. Se qualquer cidadão cubano tentar inscrever-se no serviço e ser notificado quando este disponível, o servidor responde com a siguinte mensagen:
Your client does not have permission to get URL /fb/forms/wavesignup/ from this server. (Client IP address: xx.xx.140.181)
You are accessing this page from a forbidden country.(Você cliente não tem permissão neste servidor. Está acessando de um país proibido).
Estas duas novas agressões contra os cubanos, têm implicações midiáticas, políticas e técnicas.
As primeiras delas ¿Os blogueiros, ongs e meios que tanto criticam o governo cubano porque, segundo eles, restringe o acesso de Internet a seu povo, criticaram do mismo modo a Google e Microsoft?
A partir de uma ótica política chama a atenção como ao mesmo tempo que o governo de Obama abre vias de diálogo com Cuba e permita mais viagens à ilha desde Estados Unidos; Microsoft e Google endurecem o bloqueio contra a pequena ilha socialista.
Tecnicamente e ainda que desde Cuba se vivam estas proibições como uma desvantagem frente ao resto dos internautas, este bloqueio obrigará os Cubanos a utilizar serviços de mensagem livres1 (por exemplo jabber), o que lhes proporcionará mais segurança e privacidade.
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Nota:
1.- Google Wave é de código aberto, isso não significa que se trate de software livre e, em todo caso, não se trata de um serviço livre enquanto sua utilização está sujeita às leis norteamericanas que impedem seu uso e utilização pelos habitantes de estados declarados enimigos unilateralmente pelo governo norteamericano.
Umn versão mais ampliada dos serviços bloqueados a Cuba consulte: http://www.cubadebate.cu/index.php?tpl=design/especiales.tpl.html&newsid_obj_id=15265
Tradução: Dario da Silva
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